quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sobre Pastores e Lobos




Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.

No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.

Pastores buscam o bem das ovelhas, lobos buscam os bens das ovelhas.
Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
Pastores tem dons e talentos, lobos tem cargos e títulos.
Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.

Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo: 
“Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são devoradores (Mateus 7:15).

Autor:
Osmar Ludovico




quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O Carnaval e Suas Origens


Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C.. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque.
O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.

História e origem

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.

Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras). O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.

O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.

Cálculo do dia da Carnaval

Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa, com exceção do Natal. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

Datas do Carnaval

O Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa, em fevereiro, geralmente, ou em março, conforme o Cálculo da Páscoa (veja artigo anterior), ocorre próximo do dia de Lua Nova. Assim, poderá calhar próximo do ano novo chinês, se calhar antes ou próximo de 19 de fevereiro. No século XXI, a data em que ocorreu mais cedo foi a 5 de fevereiro de 2008 e a que ocorrerá mais tarde será a 9 de março de 2038. Embora seja possível noutros séculos, o dia de Carnaval não ocorrerá a 3 ou 4 de fevereiro durante todo o século XXI.

Data de Carnaval em anos próximos

Ano
Data do Carnaval
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023

Vale a pena estudar a origem do Carnaval, analisar o que sucede nesse tempo e ver como o plano das trevas se estabelece para destruir famílias e vidas preciosas.
Tomemos o que as enciclopédias nos dizem a esse respeito: “O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança; comumente mantida nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma.
 Carnaval, provavelmente, vem da palavra latina “carnelevarium” (ou “eliminação da carne”), tipicamente começa no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de janeiro, e termina em fevereiro com a Mardi Gras (terça-feira gorda) na terça-feira da penitência”. (The Grolier Multimedia Encyclopedia).

O Carnaval era comemorado por pessoas que se diziam cristãs séculos atrás. Foi instituído para que as pessoas pudessem se regalar com comidas e orgias antes do jejum de 40 dias proclamado antes da Páscoa (Quaresma), de acordo com o calendário católico romano. Como a Páscoa judaica tem um dia fixo (14 do mês de abib), sendo o seu calendário lunar, diferente do que usamos no ocidente (que é solar), então essa festa muda de data a cada ano. Sabemos que nas igrejas cristãs há pessoas não-convertidas, e, estas desejam muito “curtir o mundo” com os seus prazeres, e o que fazem? Elas trazem o mundo para dentro da igreja. Foi assim em séculos passados, e continua acontecendo hoje, diante de nossos olhos… A Palavra de Deus nos mostra que o cristão é separado do mundo. Fomos chamados à santidade. “Sede santos porque, eu, o Senhor vosso Deus, sousanto” (1 Pedro1.15-16 ). Esta é a ordem do Senhor desde o Antigo Testamento até o Estabelecimento físico do reino de Deus na Terra, e sua orientação através dos apóstolos.

Comemorar a Páscoa é louvável, é uma festa bíblica. É a lembrança da saída do povo de Israel do Egito, com a morte dos primogênitos dos egípcios e o livramento de Deus para o seu povo através do sangue do cordeiro passado nos umbrais e nas vergas das portas das casas dos hebreus. Entretanto, o inimigo que semeia o joio no meio do trigo, trouxe uma comemoração absurda para um tempo de lembrança de salvação pelo Cordeiro de Deus, Jesus.
É deste modo que satanás age: confundindo as mentes que não têm conhecimento das Escrituras com “alimento para a carne”, isto é, dando às pessoas o que elas gostam em sua natureza pecaminosa…

A Enciclopédia continua dizendo: “Provavelmente originário dos “Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã”, o primeiro Carnaval de que se tem notícia, teve origem na Festa de Osíris, no Egito. O evento marcava o recuo das águas do Nilo. Os carnavais alcançaram um pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto da Bacchanalia Romana e a Saturnalia”. (Enciclopédia Mirador).
“O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186dC” (Grolier Enciclopédia).

A sua origem, portanto, é pecaminosa, pois foi inspirada em festas pagãs. Quanto ao chamado Rei Momo, lemos: “Figura mitológica, filho do sono e da noite, era considerado deus pelos antigos, com alçada no campo das burlas e censuras. Em sua representação simbólica, com uma das mãos levanta a máscara e a segura, com a outra, uma espécie de cetro que termina por uma cabeça grotesca – a da loucura. Para os carnavalescos, tal divindade materializa-se na pessoa de um rei, que impera sobre a folia com o espírito compreensivo de uma potestade despida de preconceitos e disposta a aplicar seu mando entre cantos alegres, danças e folguedos. Rei Momo I e Único é a figura suprema da corte carnavelesca carioca. Financiado pelos cofres públicos, comparece a desfiles e bailes, lança proclamações, em que proscreve aborrecimentos e tristezas, peregrina por bairros e subúrbios distribuindo graças, e, passado o Carnaval, desaparece, retornando daí um ano, para o reinício pontual do seu reinado” (Enciclopédia Mirador).

Esta descrição é muito clara a respeito das realidades espirituais que envolvem o Carnaval e suas consequências. Ao mostrar a entidade do Carnaval como “filho do sono e da noite”, temos a figura mitológica simbolizando o entorpecimento da mente das pessoas que se entregam às orgias desta festa mundana e maligna. Desta forma, as pessoas não conseguem enxergar o que estão fazendo e a quem estão entregando suas vidas, saúde, família, filhos, dignidade… Pode-se observar nesses dias uma mudança na personalidade das pessoas, parecendo sair de si mesmas e encarnar figuras (morte, sexo oposto, demônios, monstros) às quais darão legalidade para operar em suas vidas e famílias. É uma festa das trevas, da noite. É satanás quem reina com seus demônios nesse tempo.

No Carnaval, as pessoas se fantasiam, assumem uma outra personalidade, e, ao colocarem máscaras em seus rostos, pensam que estão escondidas das consequências de seus atos, que não serão apanhadas em sua insensatez.
Todo o ritual carnavalesco é revestido de significado espiritual, mostrando as trevas dominando as mentes humanas: leva as pessoas a uma insana postura, perdendo a dignidade e valores inegociáveis (a família, a saúde, a própria vida), trocando-os por morte, tristezas, culpa e sofrimento.

wikipedia.

sábado, 5 de janeiro de 2013


OS 10 PASTORES QUE RESPEITO E ADMIRO:

 

 

1- O que não é perfeito, mas que busca ser exemplo do rebanho = Esse pastor sabe de suas limitações, sabe que não é melhor do que ninguém, sabe que é um pecador resgatado pelo sangue de Cristo. Ele, porém, sabe também da missão que Deus lhe deu e busca conduzir suas ovelhas no caminho dado pelo Supremo Pastor, sendo, antes de todos, o primeiro a vivenciar a Palavra de Deus em sua vida para testemunhar a outros. Ele tem todo cuidado nessa questão e pode-se ver em sua vida um homem que busca viver o evangelho e não somente falar dele. É humano, tem seus erros, e não faz questão de passar uma imagem de todo poderoso.



2- O que faz cultos cristocêntricos = Esse pastor busca glorificar a Cristo nas ministrações que preside. Busca conduzir todas as coisas para que Cristo cresça e todo o resto diminua. Do primeiro ao último minuto de seus cultos busca apresentar a Cristo e conduzir as pessoas a Ele. É sensível ao observar e corrigir coisas que tentam competir com a centralidade de Cristo nos cultos.



3- O que não tem medo de pregar a Palavra de Deus = Esse pastor não faz média, antes, entrega a palavra de Deus conforme a Bíblia a revela. Ele não usa de técnicas melodramáticas para tocar o coração dos seus ouvintes. Ele busca antes de tudo, que o Espírito Santo revele a Palavra aos seus ouvintes, conduzindo-os à presença viva de Deus. Sabe que muitas vezes irá desagradar pessoas na sua pregação, mas é fiel às verdades que Deus lhe manda pregar.



4- O que não crê que os fins justificam os meios = Esse pastor é totalmente dependente de Deus em seu ministério. Ele conduz a igreja a andar nos caminhos corretos de obediência ao Senhor e não nos caminhos tortuosos que o coração humano propõe e que visam, antes de tudo, resultados que premiam o trabalho realizado. Para ele o mais importante é fazer a vontade de Deus usando os meios dados por Deus.



5- O que é obediente a Deus mesmo não vendo resultados palpáveis = Esse pastor gosta de ver os resultados de seu trabalho, porém, não é guiado por esses resultados. É guiado pela obediência e direção de Deus. Mesmo, às vezes, não vendo resultados pontuados pelas pessoas como o ‘sucesso’, continua sendo fiel e o pastor responsável por certo número de ovelhas dadas por Deus. Para ele, cumprir a missão de Deus não é encher a igreja de gente a qualquer custo, mas sim obedecer a Deus e confiar a Ele os resultados do trabalho, seja quais forem.



6- O que não faz a si mesmo o “bam-bam-bam” da igreja = Esse pastor sabe fazer suas ovelhas entenderem a diferença entre admiração e bajulação. Ele não aceita ser bajulado e até adorado como se fora mais do que os outros ou até mesmo um quase deus. Coloca-se na posição de servo, tem prazer de trabalhar em equipe e de ver suas ovelhas se desenvolvendo em seus ministérios, e sempre reitera que ele também é ovelha do rebanho de Deus. Não deixa o ego assumir o controle. Ele não é um ídolo dentro de sua igreja.



7- O que não explora financeiramente suas ovelhas = Esse pastor não é ignorante, não acredita que as dívidas da igreja são pagas como que por milagre. Ele sabe das possibilidades da sua igreja e não usa ameaças e nem promessas que a Bíblia não faz para que suas ovelhas contribuam com o trabalho. Ele sabe instruir corretamente sua igreja sobre o que a Bíblia diz a respeito das contribuições para o reino de Deus. Não faz dos momentos de ofertório o momento mais importante do culto e nem do dinheiro o deus e a confiança maior da igreja. Trabalha a parte financeira da igreja com dignidade, ética e transparência.



8- O que não tem medo de ensinar profundamente a Bíblia às suas ovelhas = Esse pastor não faz doutrinas em cima de textos isolados da Bíblia, por isso, não tem medo de ensinar suas ovelhas a serem questionadoras, estudantes profundas da Bíblia. Ele tem porta aberta ao diálogo e aos questionamentos. Por isso, os cultos que preside são banquetes de aprendizado e quebrantamento, onde a Palavra de Deus reina soberana como fonte de ensino e a regra de fé e prática. Por ser assim ele sabe que precisa sempre beber dessa fonte para também poder dar de beber cada vez mais aos seus discípulos.



9- O que ora sempre buscando em seus pedidos que seja feita a vontade de Deus em primeiro lugar = Esse pastor não ousa sequer pronunciar palavras de ordem a Deus. Ele sabe quem é Deus, sabe de Seus atributos grandiosos. E mais, sabe exatamente que ele é apenas um homem imperfeito, que está de pé pela graça de Deus. Por isso, em suas orações ele é dependente de Deus e não o chefe de Deus.



10- O que tem cheiro de ovelha = Esse pastor é pastor que pastoreia de verdade. A sua missão de vida é pastorear e não fazer fortuna com o rebanho vendendo suas peles e carnes! Chegue perto dele e sentirá o cheiro das ovelhas. Isso porque ele fica muito perto, ele acompanha, ele se preocupa com elas. Ele as ama de verdade, mesmo que elas não tenham nada para dar-lhe em troca. Ele as acolhe, ele cumpre seu trabalho cabalmente como bom trabalhador que não tem de que se envergonhar.



E VOCÊ, TEM ALGUM PASTOR QUE RESPEITA E ADMIRA?



*** Fonte: Gospel+




segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

BOAS NOTÍCIAS DO CALVÁRIO


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

  COMO TRANSFORMAR IGREJA EM IMPÉRIO





1. Endureça o coração. Seja indiferente com apelos de mães, padres, bispos, missionários e pastores em crise ou dificuldades. O sofrimento deles não é problema seu.

2. Seja obstinado.  Não deixe ministros, profetas, amigos, colegas, ou qualquer outro a convencê-lo a desistir do seu império.

3. Priorize as coisas.  Entre coisas e pessoas fique com as coisas.

4. Valorize os números. Não importa quem saiu ou quem entrou, o importante é o saldo.

5. Fale as massas. Não perca tempo com indivíduos, fale a auditórios, trabalhe no atacado.

6. Ignore críticas. Mantenha-se surdo quando for criticado, faça ouvido de mercador, rotule os críticos como invejosos.

7. Esconda vulnerabilidades. Convença a todos que tanto você como sua instituição não tem problemas, convença aos outros que você não se irrita, que não perde a paciência e que tem tudo sobre controle.

8. Ridicularize os reflexivos. Faça pouco caso de intelectuais, pessoas que estudam e os que são capazes de análises profundas, de modo geral eles são pouco influentes com as massas.

9. Dissimule suas intenções. Nunca, nunca, nunca mesmo deixe os outros descobrirem as suas verdadeiras intenções de formar o seu império eclesiástico. A sua carteira de clientes você chamará de ovelhas, a sua mão de obra barata, você chamará de voluntários, os seus empregados você denominará vocacionados. O que importa é a aparência.

10. Domine a linguagem religiosa. Conheça, use e abuse da linguagem religiosa e dos jargões religiosos.

11. Ofereça entretenimento. Mantenha o povo devidamente entretido com programas que enchem os seus olhos e impressionam os seus sentidos. A música ajuda demais.

12. Mantenha o controle. Sob hipótese alguma permita que o poder que você exerce seja dividido com qualquer pessoa. Não participe de associações, alianças ou entidades que você não possa dar a última palavra. Quanto menos pessoas acessarem os balanços menos problema você terá na sua escalada de poder.

13. Cerque-se de limitados. Observe sua equipe, cuide para que somente você brilhe, verifique que a sua equipe é composta de pessoas medíocres e que nunca o ameaçarão.

14. Invista na estrutura. As paredes e os equipamentos valem mais do que os valores, o conforto impressiona mais do que o cuidado. Entre estrutura e pastoreio as pessoas escolherão estrutura.

15. Atente-se para as necessidades. Observe as necessidades do povo e então ofereça o que eles querem, mesmo que você não seja capaz de entregar ofereça. terá se passado muito tempo entre o momento em que eles aderirem e o dia em que descobrirem que você não tem o produto, nesse período o seu império estará consolidado.

16. Seja místico. O misticismo é vital para atrair pessoas desesperadas e inseguras, ele é capaz de escravizar e cegar. Depois de anos de escravidão no misticismo a libertação é quase improvável e às vezes impossível.

17. Aparente ética. Faça com que todos acreditem que você é uma ilha de ética em um mar de iniqüidade. Abuse do discurso ético, mesmo que suas práticas não sejam condizentes. Discursos éticos impressionam e são fáceis de serem feitos.

18. Ria e chore. O sorriso convence as pessoas que você é simpático, o chore convence que você é sensível. Você não deve ser nada disso, contudo as pessoas devem pensar que é.

19. Opte pelos ricos. Não adiante você ter muita gente sobre seu controle se essas pessoas não têm dinheiro no bolso.

20. Evite aproximações. Mantenha uma distância segura entre você e seus liderados, suas relações devem ser profissionais. Lembre-se imperadores não tem amigos, apenas súditos.

21. O mais importante. Manipule, a massa gosta e não se importa, mesmo que você um dia seja descoberto ainda existirão muitos a sua volta, o suficiente para manter a igreja-império por muitos anos e ainda garantir que seu filho, ou genro herde esse empreendimento.

É possível que agindo assim você terá em meia década algumas centenas ou mesmo milhares de prosélitos, contribuintes alem do mais importante pessoas que não se cansarão de massagear seu ego, afinal é para isso que servem os Impérios, ainda que os chamemos de igrejas.

E um último adendo meu: NUNCA PREGUE E REVELE, OU ENSINE A VERDADE, POIS, A IGNORÂNCIA FAZ COM QUE O IMPÉRIO SE CONCRETIZE E TRAGA MAIS ESCRAVOS...OPS...DISCÍPULOS...
  
Fonte: Revista Ultimato (Via PCAmaral)

"SE, POIS, O FILHO VOS LIBERTAR, VERDADEIRAMENTE, SEREIS LIVRES" (Jo 8.36). 

Em Cristo, 

Francisco Almeida. 

domingo, 16 de dezembro de 2012

BRASIL ANALFABETIZADO


Em Mateus 16.13-18, diz: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns, Joao o batista; outros Elias; outros Jeremias ou algum dos profetas. Disse-lhes o Senhor: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus respondendo, disse-lhe: Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque quem te revelou isso não foi homem algum, mas meu Pai que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela...".

O profeta Oséias da parte do Senhor, profetizou: "O meu povo foi destruido por que lhe faltou o conhecimento...". É exatamente aqui que jaz o problema que trás o analfabetismo espiritual em nossas igrejas. Só falam apenas a parte que interessa ao sistema de manipulação. Este texto não termina neste ponto. Não tem um ponto final nesta frase e sim um ponto e virgula que segundo a regra do português brasileiro, nos dá o sentido de continuidade. Vamos pôr o texto completo: "O meu povo foi destruido por que lhe faltou o conhecimento; PORQUE TU REJEITASTE O CONHECIMENTO, TAMBÉM EU TE REJEITAREI, PARA QUE NÃO SEJAS SACERDOTE DIANTE DE MIM; E, VISTO QUE TE ESQUECESTE DA LEI DO TEU DEUS, TAMBÉM EU ME ESQUECEREI DE TEUS FILHOS (Os 4.6)".

Os responsáveis por educar o povo estavam escondendo o conhecimento dele e por esta razão, a massa estava sofrendo. Não é à toa que o Senhor Jesus pegou muito pesado com os Escribas e fariseus que eram os detentores do conhecimento da época e lhes disse: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais e nem deixais entrar aos que estão entrando" (Mt 23.13). Ou seja, eles estavam retendo o conhecimento do povo. Se colocaram na posição de "NICOLAÍTAS" de sua época. A palavra "nicolaíta", significa aquele ou aqueles que domina (m) o povo.

Existe uma legalidade muito grande em nossa nação e através dela todo o mais é influenciado: O ANALFABETISMO. Essa legalidade permeia cada área do ser em nosso país. E é exatamente este o veículo principal pelo qual os principados e potestades espirituais vêm firmando suas estacas nesta nação.

Em Mateus vemos a revelação que o Pai dá ao apóstolo Pedro sobre Cristo e sua obra, ou seja, o Pai revela a Pedro que aquele que está em sua companhia é a encarnação da visão que Nabudonosor teve séculos antes sobre a pedra que destruiria a grande estátua (ver Dn 2.44-45) que na verdade era a sucessão de impérios mundiais após o dele (Nabucodonosor) antes da vinda do Reino de Deus estabelecido por Cristo, a Rocha eterna.
 A revelação dada a Pedro por Deus foi tremenda demais. E o Senhor disse a Simão que a Igreja seria estabelecida sobre ele mesmo (a rocha de Daniel) e não sobre Pedro (que significa lasca tirada da rocha). E as portas do inferno não iriam resistir a ação deste povo.
Se analisarmos o significado de "portas" na época, perceberemos que "porta" era o último recurso de defesa que um reino possuía antes de ser conquistado, ou seja, O SENHOR ESTAVA DIZENDO AOS DISCÍPULOS QUE NEM O ÚLTIMO RECURSO DE DEFESA DO INFERNO SERIA CAPAZ DE RESISTIR A AÇÃO DA IGREJA ESTABELECIDA NELE (A ROCHA). Isso é totalmente contraditório no que tange aos discursos covardes que ouvimos acerca dos crentes e os demônios. O senhor Jesus nos diz em Lc 10.19, o seguinte: "Eis que vos tenho dado poder e autoridade sobre toda a força do inimigo e nada vos causará dano algum...". E em Mt 28.18-19, está escrito: "E, chegando-se Jesus, lhes disse: é me dado todo o poder e autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações...". Ele conferiu esta mesma autoridade e poder aos seus seguidores para fazer o mesmo que ele fez (Jo 14.12).

É inaceitável ver tamanha manipulação por parte de pessoas que deveriam estar confrontando essa aberração chamada analfabetismo. Como é que as pessoas vão compreender a fé em Deus cujo conhecer é baseado em livros? O mínimo que pessoas precisam saber é LER E  ENTENDER REGRAS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO.

Segue abaixo uma postagem de pessoas que mesmo não sendo cristãs entendem a luta de Cristo contra o inferno nessa questão do analfabetismo. É narrado com fatos a realidade da educação brasileira. 


Brasil Analfabetizado


Por Ricardo Tiezzi

Eles sabem ler, mas não compreender. Reconhecem números, mas não conseguem passar das operações básicas. São os analfabetos funcionais, conceito criado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1978 para referir-se a pessoas que, mesmo sabendo ler e escrever algo simples, não tem as habilidades necessárias para viabilizar o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
No campo quantitativo relativo à educação o Brasil avançou muito: começamos o século 20 com cerca de 65% de analfabetos, tendo baixado para 51% em 1950 e apresentado reduções mais drásticas só a partir de 1975, para chegarmos ao ano 2000 com 13% de analfabetos. Hoje são 8%.
Mas na qualidade a coisa vai mal. Como ressalva o professor da FEA-USP, Daniel Augusto Moreira, “o problema do analfabetismo – entendido como a incapacidade absoluta de ler e escrever – costuma esconder um outro, tão ou mais perigoso, exatamente por passar despercebido a muitos: trata-se do analfabetismo funcional”.
Vamos ver então o outro lado do analfabetismo.
As pesquisas mais confiáveis no Brasil são realizadas pelo Instituto Paulo Montenegro, em parceria com a ONG ação educativa, que divulgam anualmente o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF). Existem dados oficiais, do IBGE, mas que considera analfabetos funcionais os que têm menos de quatro anos de estudo. Isso torna o dado pouco confiável, pois o número de anos de estudo considerados como mínimo para se atingir um nível de alfabetização suficiente é relativo.
De acordo com os últimos dados do INAF, 75% dos brasileiros são considerados analfabetos funcionais. Isso mesmo: três em cada quatro brasileiros. Destes, 8% são analfabetos absolutos, 30% lêem mais compreendem muito pouco e 37% entendem alguma coisa, mas são incapazes de interpretar e relacionar informações.
O estudo indicou que apenas 25% dos brasileiros com mais de 15 anos têm pleno domínio das habilidades de leitura e de escrita. Com relação à Matemática, o último INAF mostra que 77% são analfabetos funcionais.
Se olharmos o problema de uma perspectiva curiosa, para não dizer trágica, o Brasil começa o século 21 com um número maior de analfabetos funcionais do que tinha de analfabetos absolutos no começo do século passado. Ok, podemos ficar felizes que as pessoas sabem ler e escrever. Mas isso não lhes adianta de nada.
Na Alemanha, a taxa de analfabetos funcionais é de 14%. Nos EUA, 21%. Na Inglaterra, 22% (para melhorar esta taxa, o governo britânico introduziu a "Hora da Leitura" no ensino fundamental). Na Suécia, a taxa é de 7%. Estudantes da classe média brasileira lêem pior do que operários alemães.
Não é por acaso que o contingente de leitores de livros no Brasil seja tão pequeno em relação à população. Apenas 17 milhões de pessoas compraram ao menos um livro no último ano, 10% da população. Uma piada corrente nas rodas de editores, livreiros e escritores pode dar o tom preciso da história da literatura no Brasil. Na véspera do aniversário de um amigo, um rapaz, amante das letras, conta entusiasmado ao colega que vai presenteá-lo com um livro. O aniversariante, constrangido, diz: "Obrigado, mas eu já tenho um”.
A média anual de leitura entre os que lêem é de 12 obras e a compra per capita de livro não-didático por adulto alfabetizado é de 0,66. Se comparado a países desenvolvidos, a média de leitura por habitante é lamentável. No Brasil, esse índice é de 1,8, contra 7 da França, 5,1 dos Estados Unidos, 5 da Itália e 4,9 da Inglaterra. Em todas as nações desenvolvidas, metade da população é razoavelmente letrada, o que tem favorecido o progresso.
Como mudar esse árido cenário? Estudos internacionais indicam que é necessário perceber que a familiaridade com a leitura não é adquirida de forma espontânea. A experiência mostra, segundo o Ministério da Cultura, que as nações avançadas produzem seus leitores em larga escala. Em todas elas, os fatores infra-estruturais envolvidos na de geração de leitores revelaram-se os mesmos: estímulo à leitura na família e na escola.
E, óbvia e urgentemente, investir na qualidade da educação para extirpar o analfabetismo funcional. “Afinal, vivemos na chamada ‘sociedade do conhecimento’, na qual os neurônios são muito mais importantes do que os músculos”, ressalta o empresário Antonio Ermírio de Morais, em artigo na Folha de S. Paulo. E lembra: “Nenhum país consegue crescer 5% ou 6% ao ano por muito tempo com uma população tão mal preparada.”
Para a professora Cileda Coutinho, da PUC-SP, “não adianta mudarmos currículos, fazermos projetos, se não trabalharmos tudo ao mesmo tempo. Projetos isolados não vão produzir resultados se não estiverem no bojo de um trabalho maior e contínuo”.
O educador, escritor, teólogo, psicanalista e professor emérito da Unicamp, Rubem Alves, vai mais longe nas transformações de que necessita a educação no Brasil. “A escola tradicional é construída no modelo da linha de montagem, tempo mecânico. Então se transforma em uma experiência de sofrimento, e as crianças não aprendem. Eu acho que o caminho da reforma da educação não passa por novas tecnologias, nem novas ciências. Sendo romântico: passa pelo coração.”
Em artigo na Folha, o jornalista Gilberto Dimenstein, lembrou que um dos mais graves problemas de somente um grupo seleto ser alfabetizado funcionalmente aparece em momentos decisivos como das eleições municipais prestes a acontecer: “Vamos falar quase exclusivamente para o Clube dos 20%, apresentando números, estatísticas, enquanto a maioria vai se encantar com os delírios embalados pelo marketing. Isso pela simples e óbvia razão de que, com baixa escolaridade, a democracia será sempre uma simulação de representatividade.”

Leia mais:
Letramento no Brasil, de Vera Masagão (org)
Editora Global
Fomos Maus Alunos, de Rubem Alves e Gilberto Dimenstein
Editora Papirus
Analfabetismo Funcional: o Mal Nosso de Cada Dia, de Daniel Augusto Moreira
Editora Pioneira-Thomson Learning
Site do Instituto Paulo Montenegro
www.ipm.org.br

Fonte: http://www.geracaobooks.com.br/literatura/texto1.php
 


Que Deus possa nos despertar do sono da indolência para nos arrependermos de tamanha maldade que acabamos praticando sem perceber: O MAL DA OMISSÃO.

"AQUELE, POIS, QUE SABE FAZER O BEM E NÃO O FAZ, COMETE PECADO" (Tg 4.17).

Em Cristo,

Francisco Almeida.  

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Propósito Eterno de Deus = Objetivo da Igreja


Propósito significa: alvo, meta, caminho a ser seguido. E este propósito irá direcionar todo o nosso comportamento, trabalho, ênfase, enfoque e maneira de agir e ser.

A intenção de Deus ao criar o homem era de ter uma grande família de muitos filhos à sua própria imagem e encher o planeta com uma família que expressasse a sua glória, majestade e autoridade (Gn 1.26-28).
Como o primeiro homem tinha sido criado à imagem de Deus e cada ser se reproduzia segundo a sua espécie, logo, quando o ser humano se multiplicasse os seus filhos seriam a imagem de Deus. Por isso, quando o ser humano abandonou o propósito de Deus pela rebelião, ou seja, ter aceitado a proposta da serpente (Gn 3), o mesmo se tornou inútil, incapaz de cumprir a razão de sua existência: o propósito de Deus (Rm 3.9-18); pelo fato de ter perdido a natureza e o caráter do Criador. Ele perdeu a imagem de Deus, portanto, quando o ser humano se corrompeu toda a sua descendência ficou arruinada (Gn 5.3; Rm 5.12; Rm 3.9-18).
Nesse interím, ao se reproduzir, reproduziria seres conforme a sua posição atual: rebelde (e condenado a nascer com prazo de validade, ou seja, já nascemos sabendo que iremos morrer) e estado: inútil para cumprir o propósito de Deus.
Em Atos 17.28, lemos: "Em Deus nos movemos, vivemos e existimos...". Bem se o texto está dizendo que em Deus nos movemos, vivemos e existimos, e em Rm 3.12, diz: "De Deus nos extraviamos...". Significa que após a queda a raça humana se tornou em nada. Ficou sem sentido para a sua existência, pois saiu do lugar pelo qual ela foi criada. Isso é assustador! Por essa razão em Ap 13.8c, lemos: ...do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo...". E em I Pe 1.19-20, diz: "Com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós...". Podemos perceber a Graça salvadora do Criador provendo condições de trazer a humanidade do caos ao Reino do Filho do seu amor antes da fundação do mundo (Cl 1.13). Visando nos levar de volta a posição de filhos (Jo 1.12).

A salvação é um meio e não um fim, pois, é, uma maneira que Deus encontrou para consertar um grande erro. A redenção pelo calvário consiste em trazer a humanidade de volta ao Propósito Eterno. Apresentando o homem restaurado à imagem do Pai (Cl 1.28; II Co 3.17-18; Rm 8.26-28; Cl 3.1-17).

O propósito de Deus hoje, após a redenção conquistada por Cristo na cruz é o de TER UMA FAMÍLIA DE MUITOS FILHOS SEMELHANTES A JESUS (Rm 8.29), pois Ele é tudo o que o homem deveria ser: obediente, servo, amoroso, adorador, leal e fiel ao Pai em tudo (Fl 2.5-11; Jo 6.38; 6.57; 7.16-18; 8.28-29). Ele é o nosso modelo, nosso destino, caminho, exemplo de vida e o cumprimento do propósito de Deus.
Por isso, o Pai nos escolheu antes da fundação do mundo nos dando um alvo a ser conquistado nos predestinando para sermos semelhantes a Jesus Cristo (Ef 1.3-5).
Ele nos garante plenas condições para vivermos desta forma nos revelando os seus planos e nos dando garantias de que em Cristo somos capazes de viver o seu PROPÓSITO ETERNO (Ef 1.7-14; 2.1-10; Fl 1.6; Cl 1.12-22).

Que o Pai em sua eterna graça nos ajude.

Em Cristo,

Francisco Almeida.