"Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle (EUA), nove participantes, entre garotos e garotas, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida de 100 metros rasos. Ao final, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos com exceção de um garoto, que tropeçou, caiu e começou a chorar. Os outros oito competidores ouviram o choro, diminuiram os passos e viram o colega que caíra ainda na largada. Então, numa cena inusitada, eles viraram e voltaram. Todos eles! Uma das meninas, com Síndrome de Dawn, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar." E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou-se, e entre aplausos que duraram vários minutos, a multidão emocionada não podia conter as lágrimas. As pessoas nas arquibancadas e os telespectadores de todo o país que acompanhavam o evento acabavam de aprender uma lição inesquecível e continuaram reprisando o episódio nos dias seguintes, em todos os lugares, bares, lojas, igrejas, em suas casas... Até hoje esta história é contada naquele país como uma grandiosa lição de solidariedade e exemplo de UNIÃO".
Assim também deveria ser a Igreja. Somos um CORPO, uma EQUIPE e, se trabalharmos juntos, o nosso fruto trará resultados efetivos. A Igreja de hoje precisa unir-se em torno dos projetos comuns relacionados ao crescimento do REINO DE DEUS. Em vez de competirem entre si, os cristãos devem, unidos, evangelizar e orar para que o mundo conheça Jesus Cristo.
"Assim nós, que somos muitos, SOMOS UM SÓ CORPO em Cristo, mas individualmente MEMBROS UNS DOS OUTROS"(Rm 12.5).
Não adianta falarmos que não há jeito para o mundo ou para as pessoas, temos que dar um jeito no nosso modo de pensar, renovarmos a nossa mente pela Palavra de Deus (Rm 12.1-3). Se o Mestre disse que tudo nos é possível (Lc 1.37), nele, tudo nos é possível.
Antes de mudarmos alguma coisa, a mudança precisa começar em nós, pois só dessa forma poderemos mudar o conceito e o rumo da vida de muitos outros.
Pense nisso! Pois todos nós sem excessões, nascemos para vencer e passar por cima de toda e qualquer dificuldade que enfrentamos. Isso começou na concepção, quando vencemos cerca de 59 milhões de espermatozóides na disputa para fecundarmos o óvulo de nossa mãe.
Podemos e podemos sim, fazer a diferença. Mas para isto precisamos desejar o fazer a diferença.
Em Cristo,
Francisco Almeida.
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